DISCURSO DIRECTO

30 novembro, 2006

A ler

Sobre a visita do Papa Bento XVI à Turquia:

O Papa na Turquia, de João Morgado Fernandes

Sobre el apoyo del Papa a Turquía, de Dario Valcarcel

What is a 'moderate' Muslim?, de Irshad Manji

Diplomatie papale

Benoît XVI en Turquie et l'éloge de la "laïcité respectueuse", de Samir Khalil Samir

Il Papa l'Islam e gli ortodossi, de Sergio Romano

28 novembro, 2006

Turquia

Com muita contestação por parte dos sectores muçulmanos, o Papa Bento XVI já iniciou a sua visita à Turquia, onde irá encontrar-se com o Patriarca Ortodoxo de Constantinopla, Bartolomeu I.

Alegadamente, a reacção ululante dos muçulmanos decorre das recentes declarações do Papa sobre o mundo islâmico e das declarações do então cardeal Joseph Ratzinger contra a adesão da Turquia à União Europeia.

Ratzinger terá sustentado que a Turquia “não tem uma cultura europeia”.

Toda esta polémica, fez-me recordar a minha última visita àquele país e as longas conversas que então tive com o Dr. E. Joskuhn sobre a eventual adesão da Turquia à União Europeia (estávamos em 2001, ou seja, nas vésperas de mais um alargamento comunitário).

Ao tempo, Joskuhn duvidava da adesão da Turquia apenas porque – dizia ele - “nós não somos europeus, a nossa cultura é diferente”.

Como se vê, as controversas palavras do cardeal Ratzinger encontram eco na própria sociedade turca, nomeadamente nas suas universidades.

Por isso, porquê tanta contestação?

27 novembro, 2006

Arte Portuguesa - VII

Pranto por Tuparamaru, de Mário Cesariny

23 novembro, 2006

What is a civil war?

Partindo da pergunta “What is a civil war?”, John Keegan (editor de defesa do Daily Telegraph) e Bartle Bull (editor de política internacional da Prospect) publicaram no último número da Prospect uma interessante reflexão sobre o actual conflito interno no Iraque.

Os autores, ainda que de forma sintética, analisam também várias guerras civis, designadamente a inglesa (1642-49), a americana (1861-65) e a espanhola (1936-39), e tipificam os elementos político-militares essenciais para a caracterização de uma guerra civil.

A ler.

“Could Iraq be the first civil war ever without battles, generals, explicit war aims, the use of partisan public rhetoric by civilian leaders, mass public participation and targets of a predominantly military nature?”

21 novembro, 2006

Escravos da rotina?

O Conselho Nacional do PSD vai reunir no próximo dia 16 de Dezembro, sendo que a sua convocação surge após os apelos feitos nesse sentido por Luis Filipe Menezes.

Face a esta “estranha” coincidência, o vice-presidente do PSD, Azevedo Soares, apressou-se a desvalorizar tal convocação e declarou que “os conselhos nacionais, que não passam de reuniões de rotina, realizam-se de três em três meses”.

Esta singela frase de Azevedo Soares contém um elemento politicamente grave e que revela bem o entendimento que alguns ainda têm do Partido Social Democrata.

Ao dizer que o Conselho Nacional não passa de uma reunião de rotina, Azevedo Soares, conscientemente, pretende retirar a relevância política que este órgão ainda detém na estrutura interna do PSD.

Ora, nos termos dos Estatutos Nacionais, o Conselho Nacional do PSD é simplesmente o órgão mais importante entre Congressos, sendo responsável pelo desenvolvimento e execução da estratégia política do Partido definida em Congresso, bem como pela fiscalização política das actividades dos órgãos nacionais e regionais do Partido.

Na verdade, e com excepção do Congresso, este é o único órgão nacional de carácter eminentemente político no qual têm assento as diversas sensibilidades do PSD. Nele encontramos conselheiros afectos à actual liderança, conselheiros eleitos na lista de Luis Filipe Menezes, conselheiros “barrosistas” e até conselheiros que concorreram em listas autónomas e sem qualquer “cordão” às várias sensibilidades internas.

Mais. Com excepção do Congresso, é o único órgão verdadeiramente nacional. De Viana do Castelo ao Algarve, dos Açores a Portalegre, todo o país social democrata encontra-se representado no Conselho Nacional.

“Empacotar” o Conselho Nacional do PSD como uma mera reunião de rotina, como fez Azevedo Soares, mais não é do que dizer a cada um dos conselheiros nacionais que são uns “mangas-de-alpaca”, cuja única função resume-se em declarar “sim, chefe!”, porque o resto é rotina...


Nota:
No Congresso da revisão estatutária, a Comissão Política Nacional recusou as propostas que visavam o reforço das competências do Conselho Nacional em matéria autárquica e regulamentar, por forma a eliminar os vetos “ad hominem” pela Comissão Política Nacional e as constantes suspeições quanto à “bondade” das alterações aos regulamentos internos, designadamente no Regulamento Eleitoral e no Regulamento de Quotizações.

Mais palavras para quê?


Gostaria de...

… ter escrito este texto do João Gonçalves, hoje publicado no Portugal dos Pequeninos.

20 novembro, 2006

O princípio e o fim

O fim do princípio

Qualquer governo goza no princípio do seu mandato um período de “estado de graça”.

As últimas trapalhadas governativas (veja-se o caso das portagens nas Scut’s, das taxas moderadoras nos internamentos, do aumento da electricidade, etc.) e o aumento da contestação social pareciam indicar que tinha começado o fim do “estado de graça” do Governo do Eng.º Sócrates.

Contudo, a entrevista de Cavaco Silva teve o mérito de interromper essa dinâmica.

Com as suas palavras, o Presidente da República decidiu, conscientemente, prolongar o “estado de graça” do governo socialista. E é nesta perspectiva que devem ser analisados o tempo e o modo da entrevista televisiva da passada 5.ª feira.

Com a “concertação estratégica” de Cavaco Silva, Sócrates viu o fim do seu “estado de graça” adiado. Com as óbvias vantagens que daí decorrem, designadamente, face ao calendário político que se aproxima.

Não compreendo, por isso, o mal-estar de alguns sectores do PSD.

Sinceramente, alguém esperava outro comportamento por parte de Cavaco? Alguém acreditou que a distribuição de bandeiras do PSD junto ao CCB, na noite da vitória presidencial, iria tornar Cavaco no líder da oposição ao governo socialista e transformá-lo no “Mário Soares – versão 2.º mandato”?

Eu votei em Cavaco Silva e nunca esperei tal. Acreditei e acredito que Cavaco é um institucionalista, para quem a maioria presidencial se esgota no próprio dia da eleição e o magistério presidencial implica o contributo positivo e concreto do Presidente da República para o desenvolvimento de Portugal, independentemente de quem esteja a governar em cada momento.


O princípio do fim

Se Sócrates conseguiu adiar o fim da “graça” que apenas se tem no princípio de mandato, já o PSD parece querer acelerar o princípio do fim da liderança de Marques Mendes.

Foi a demissão da Concelhia do PSD/Porto, em ruptura com o presidente da Câmara Rui Rio. Foi a trapalhada na Câmara de Lisboa, em que o acordo político com o CDS-PP foi atirado para o lixo apenas por causa de nomeações políticas (nas quais terá havido intervenção directa do próprio Marques Mendes). Foram as palavras de Marques Mendes no Brasil, nas quais busca contraditar o que foi proferido por Cavaco Silva. Foram os apelos públicos de Luis Filipe Menezes para que o Conselho Nacional do PSD comece a reunir. Foram as declarações de Rui Rio ao SOL, nas quais reconhece que “o PSD tem pouca visibilidade” e que “o estilo mais acutilante terá de aparecer”.

E até os comentadores mais insuspeitos já começaram a duvidar do estilo de liderança de Marques Mendes: veja-se o artigo de Miguel Sousa Tavares no Expresso, a crónica de opinião de Rita Marques Guedes no Diário Económico ou a coluna de Jacinto Lucas Pires.

É a vida. Para uns, não chega o fim do princípio. Para outros, aproxima-se o princípio do fim.

17 novembro, 2006

Novo blog em Azambuja

Desta feita é o Falar sem Receio do meu amigo Vasco Matias.

Votos de muitas felicidades e boas postagens!

16 novembro, 2006

Ruptura em Lisboa

Eis uma explicação simples para a ruptura da coligação PSD/CDS-PP que governava a Câmara de Lisboa:

“Carmona Rodrigues anunciou hoje o fim da coligação que celebrou com o CDS-PP na Câmara Municipal de Lisboa.

Vale a pena recordar que esta coligação garantia a maioria no executivo camarário e que foi firmada com Maria José Nogueira Pinto, mesmo com a resistência de alguns vereadores do PSD que, mais por razões pessoais do que políticas, foram minando este acordo.

Com Paula Teixeira da Cruz no comando da distrital de Lisboa do PSD e a sua conhecida oposição a coligações entre o PSD e o PP, a pressão contrária ao entendimento existente na autarquia lisboeta aumentou.

Parece que apenas Carmona Rodrigues e Marques Mendes suportavam a coligação em nome da governabilidade de Lisboa. Este empenho de Marques Mendes prende-se com o facto de ser ele o principal responsável pela candidatura de Carmona Rodrigues. O sucesso de Carmona será sempre, também de Mendes. O insucesso, a ocorrer, também será de ambos.

Com o conflito entre Maria José Nogueira Pinto e Paula Teixeira da Cruz ao rubro, a pressão tornou-se insustentável. Aqueles que se opunham à coligação reforçaram a sua posição e utilizaram todos os expedientes e pretextos para tornar a cisão inevitável.

Perante esta situação de cerco, Carmona não resistiu. Cedeu.

O presidente da câmara da capital tratou então de construir e provocar uma situação de rotura. Um pretexto para poder satisfazer as pressões que sentia.

Tratou-se apenas de criar uma situação que pareça constituir uma "falta de lealdade" para com ele. Foi assim. Carmona indicou para a Sociedade de Reabilitação da Baixa um antigo colega de Maria José na Misericórdia com quem ela tinha más relações. Conseguiu assim que a vereadora não votasse a proposta que foi chumbada. Estava criado o pretexto...

É óbvio que foi um pretexto. Se não fosse assim, Carmona não indicaria alguém que sabia que Maria José não aprovava. Se o objectivo não fosse esse, que sentido faria indicar agora alguém sem o acordo da vereadora que ele próprio designou para superintender o processo de revitalização da Baixa de que esta sociedade é um instrumento?

Carmona não queria. Mas não resistiu às pressões. Carmona hoje ficou mais fraco...”


… texto hoje publicado no Minha Rica Casinha.

A nova emigração

Muito interessante o artigo de Manuel Ramires de Oliveira sobre o fenómeno da nova emigração portuguesa, hoje publicado no Diário Económico.

14 novembro, 2006

Excertos - XVI

“ – Ah. Existe uma certa arte em descobrir falhas num mentiroso, claro que existe – reconheceu dubitativamente Smiley, bebendo um gole do copo. – Mas a verdadeira arte reside em reconhecer a verdade, o que é bem mais difícil. Sob interrogatório, ninguém se comporta normalmente. As pessoas que são estúpidas agem inteligentemente. As pessoas inteligentes agem estupidamente. Os culpados parecem inocentes como cordeirinhos e os inocentes parecem tremendamente culpados. E uma vez por outra as pessoas agem como são e dizem a verdade tal como a sabem, e claro que há as pobres almas que são constantemente apanhadas. Não há ninguém menos convicente para a nossa desgraçada profissão que o homem irrepreensível que nada tem a esconder.”


O Peregrino Secreto, de John Le Carré

11 novembro, 2006

4 notas soltas

O caminho certo

Cavaco Silva presidiu ontem à primeira reunião do Conselho para Globalização, que juntou mais de 42 empresários e gestores portugueses e internacionais em Sintra, abrindo assim as primeiras portas do mercado mundial às empresas portuguesas.

Este Conselho, criado sob o patrocínio do Presidente da República no âmbito da COTEC-Portugal, vai voltar a reunir em Agosto de 2007.

Longe vão os tempos em que o Alto Patrocínio da Presidência da República apenas servia para fazer oposição ao Governo e para promover acções como o “almoço do Aviz” ou o “Congresso Portugal que Futuro?”.

De facto, “concertação estratégica” é isto: um contributo positivo e concreto do Presidente da República para o desenvolvimento de Portugal, independentemente de quem está a governar em cada momento.



“Descer 5%!” é novo slogan do PSD?

No Correio da Manhã de hoje lê-se o seguinte: “A liderança de Marques Mendes na oposição não convence os portugueses. Este é o resultado de uma sondagem CM/Aximage, onde o PSD caiu, pelo sétimo mês consecutivo, na intenção de voto dos eleitores. Se em Abril deste ano os sociais-democratas reuniram 34,2 por cento das intenções de voto, este mês só conseguiram 29,3 por cento.

Por seu turno, o Partido Socialista sobe pelo 4.ª mês consecutivo: “Em Julho registou 35,9 por cento das intenções de voto e, neste mês, alcançou os 39,4 por cento”.

E isto apesar da introdução de portagens nas Scut’s, das taxas moderadoras nos internamentos, do aumento da electricidade, do aumento da carga fiscal previsto no OE, das muitas e muitas greves, da polémica sobre as novas leis da Finanças Regionais e Locais...

Apenas pergunto o seguinte: o que é preciso acontecer para que o PSD comece a crescer nas sondagens?



Alerta Laranja

O artigo que Luis Filipe Menezes publicou esta semana no Correio da Manhã é duro.

Na verdade, Menezes não se coibiu de contar o que sabe sobre vida interna do PSD.

A título de exemplo, apenas cito estas três “pérolas”:

“Rodeando-se de equipas menores, o Presidente do PSD colocou no topo da hierarquia político-administrativa alguns dos militantes mais viciados em manigâncias ‘aparelhistas’”

“O que se tem passado desde então faria corar de vergonha o Dr. Álvaro Cunhal. Funcionários históricos, que serviram quase todos os presidentes do partido, são afastados por serem ‘independentes’, nomeadamente nos estratégicos sectores das filiações, organização de ficheiros e informática.”

“As secções ditas ‘fiéis’ à liderança rejeitam em massa filiações, após entrevistas de admissão dignas dos tempos da António Maria Cardoso. Nunca nada de semelhante aconteceu no partido, onde sempre chegou a assinatura de um proponente idóneo para um cidadão entrar para as suas fileiras.”

Numa altura em que o PSD continua a descer nas sondagens, Luis Filipe Menezes entendeu que era o tempo de “pôr o dedo na ferida” e acendeu o “alerta laranja”.

É, pois, com expectativa que os militantes do PSD devem aguardar pelo próximo Conselho Nacional, porque este homem ainda não saiu do “jogo”...



“Herdeiro político”?

No post Há 8 anos, houve um anónimo que, em jeito de comentário, perguntou “Então o famoso herdeiro político é o Hugo Caldeira?”.

A este propósito, apenas quero dizer o seguinte:

O Hugo Caldeira é um grande e verdadeiro amigo. É um militante social-democrata sempre empenhado. É um político talentoso e muito sério. Na verdade, para assumir as funções que exerce (e que já exerceu), o Hugo nunca precisou de ser nomeado herdeiro de quem quer que fosse, pois impôs-se na JSD e no PSD pelo seu trabalho, voluntarismo e dedicação.

Se o Hugo Caldeira assim o quiser, não tenho dúvidas que ele ainda tem muito para dar ao PSD e ao Concelho de Azambuja, mas nunca na condição de “herdeiro político”.

Quanto à minha pessoa, confesso que ainda é muito cedo para escrever qualquer tipo de “testamento político”...

10 novembro, 2006

Arte Portuguesa - VI


Festa na Aldeia, de Leonel Marques Pereira

08 novembro, 2006

Há 8 anos

Num tempo em que o referendo local ao “negócio das águas” foi chumbado e a nova proposta de referendo sobre o aborto está a ser analisada pelo Tribunal Constitucional, quero aqui recordar que faz hoje 8 anos que o Povo Português rejeitou, em referendo, a “Regionalização” do Eng.º Guterres.

Também no Concelho de Azambuja a “Regionalização” do Eng.º Guterres foi rejeitada: o Não mereceu 57% dos votos e o Sim recolheu 43%.

O Sim apenas foi maioritário nas freguesias de Manique do Intendente e da Maçussa, respectivamente, com 55% e 51% dos votos.

Por seu turno, o Não foi arrasador nas restantes 7 freguesias, nalguns casos com votações acima dos 60%, como sucedeu nas freguesias de Alcoentre (61%), Aveiras de Cima (63%) e Vila Nova de São Pedro (68%).

Oito anos passados, quero também recordar o entusiasmo, a alegria e o dinamismo dessa campanha eleitoral, que mobilizou muitos e muitos jovens, como aliás as fotos testemunham.

Valeu a pena!


A "malta" da JSD/Azambuja a fazer as bandeirolas do Não

Hugo Caldeira (actual "vice" do PSD/Azambuja) a preparar as bandeirolas para "forrar" a vila de Azambuja

Nas Quebradas: Miguel Oliveira, Hugo Caldeira, Milton Almeida e Sérgio Amaral

Uma campanha eleitoral de contacto directo com as pessoas

O descanso dos "guerreiros" na Maçussa

A direcção de Campanha: Hugo Caldeira, Eurico Augusto, Isabel Laureano e António Jorge Lopes

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Gostaria de ...


... ter escrito este texto do Nuno Mendes, hoje publicado no Cais da Linha.

Sobre o mesmo assunto, recomendo ainda a leitura do posts A Vitória dos Direitos do Homem (07/06/2006) e Iraque Livre? (12/09/2006), publicados no Discurso Directo, aqui e aqui.

07 novembro, 2006

Doar tinteiros


Ora aqui está uma ideia interessante e prática.



Se tiver tinteiros vazios, aposte na reciclagem e, ao mesmo tempo, dê uma ajuda a instituições como as Aldeias de Crianças SOS, a Associação Nacional de Esclorose Múltipla ou ao Projecto de Cegos e Deficientes de Santarém.

Para doar os seus tinteiros vazios basta que solicite o envio de uma saqueta preenchendo o respectivo formulário, a qual será enviada gratuitamente para a morada que indicar. Depois, é só colocar os cartuchos vazios dentro da saqueta e colocá-la no marco de correio (saqueta RSF, que não necessita de selo).

Simples, não é? E não custa nada!



06 novembro, 2006

Comentários

Por razões técnicas que ainda não consegui apurar, há 4 dias que os comentários aos vários posts são impossíveis de publicar. Por isso, aqui apresento as minhas desculpas a quem tem comentado, mas não vê as suas opiniões publicadas.

03 novembro, 2006

Afinal, quem tem medo do Povo?

A Assembleia Municipal de Azambuja reuniu ontem.

E a maioria socialista chumbou, sem apelo nem agravo, a proposta de realização do referendo local sobre o polémico “negócio das águas”.

Com esta decisão da maioria socialista, os cidadãos do Concelho de Azambuja foram impedidos de se pronunciar sobre tal negócio, não obstante as milhares de assinaturas que foram apresentadas a reclamar o referendo!

Assim, ontem à noite, os socialistas perderam uma grande oportunidade para demonstrar que não têm medo da voz do Povo e revelaram falta de maturidade democrática.

Uma última nota. Registo que, mais uma vez, o líder do PSD/Azambuja, Luis Leandro, teve uma grande prestação “parlamentar”, tendo dominado as intervenções políticas, bem como as figuras regimentais e processuais, o que causou grandes embaraços e confusões na Mesa e na maioria socialistas. De facto, o “rapaz” tem jeito para a coisa...

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