O fim da "novela" das águas?
Na última reunião da Câmara de Azambuja, o Partido Socialista aprovou, de forma ilegal, a nova proposta do “negócio das águas”.
A este propósito, escrevi nomeadamente o seguinte: “Não consigo compreender porque Joaquim Ramos não optou pelo bom-senso e decidiu trilhar, teimosamente, o caminho do vale-tudo. Porquê forçar a aprovação da nova proposta ao arrepio da legislação vigente? Porquê tanta pressa com o “negócio das águas”? Porquê?”.
Já anteriormente tinha aqui dito que “a Joaquim Ramos e ao PS já só lhes resta uma alternativa: “meter a viola no saco” e retirar em definitivo o “negócio das águas” da agenda política”.
Ora, nas últimas 48 horas, parece que Joaquim Ramos e o PS terão compreendido os graves erros que cometeram (em particular, na 2.ª feira) e já terão decidido meter o “negócio das águas” na gaveta, faltando apenas definir o tempo e o modo para tornar pública tal decisão.
A ser verdade, finalmente, Ramos tomou a decisão certa.
Desde logo, porque é a única forma que Ramos tem para conter os estragos políticos que lhe foram causados pela questão do “negócio”.
Por outro lado, é uma decisão certa porque permite a realização de um debate sério sobre o sistema de abastecimento de água no Concelho de Azambuja, designadamente através de um estudo comparativo dos modelos e melhores práticas no domínio da exploração e gestão dos serviços públicos de distribuição de água.
E é este debate que importa agora realizar. Sem demagogias, nem populismos inconsequentes. Mas, com serenidade, competência técnica e realismo político.
Pois, se é certo que o modelo aprovado por Ramos e pelo PS era mau, também é verdade que o actual modelo de gestão não pode continuar, porque é ineficiente e gerador de desperdício dos recursos municipais.
Ao longo de todas estas semanas, ouvimos e lemos muito sobre o que estava errado no actual modelo e na solução aprovada pelo Partido Socialista.
Contudo, ninguém – partidos políticos e “sociedade civil” – se atreveu a apresentar um modelo de gestão alternativo.
Nesta medida, o PSD/Azambuja tem responsabilidades acrescidas. Foi a segunda força partidária mais votada nas eleições autárquicas. É o principal responsável pelo contestação e consequente bloqueio ao “negócio das águas”.
Por isso, e a confirmar-se que o “negócio” vai ser metido na gaveta, o PSD tem a obrigação de apresentar o seu modelo de exploração e gestão do sistema de distribuição de água.
As populações do Concelho de Azambuja sabem que o actual modelo é mau e rejeitaram a “solução” aprovada pelo Partido Socialista. Agora querem, legitimamente, uma solução alternativa.
Pela minha parte, procurarei dar alguns contributos neste domínio. Mas, isso fica para outros posts...
A este propósito, escrevi nomeadamente o seguinte: “Não consigo compreender porque Joaquim Ramos não optou pelo bom-senso e decidiu trilhar, teimosamente, o caminho do vale-tudo. Porquê forçar a aprovação da nova proposta ao arrepio da legislação vigente? Porquê tanta pressa com o “negócio das águas”? Porquê?”.
Já anteriormente tinha aqui dito que “a Joaquim Ramos e ao PS já só lhes resta uma alternativa: “meter a viola no saco” e retirar em definitivo o “negócio das águas” da agenda política”.
Ora, nas últimas 48 horas, parece que Joaquim Ramos e o PS terão compreendido os graves erros que cometeram (em particular, na 2.ª feira) e já terão decidido meter o “negócio das águas” na gaveta, faltando apenas definir o tempo e o modo para tornar pública tal decisão.
A ser verdade, finalmente, Ramos tomou a decisão certa.
Desde logo, porque é a única forma que Ramos tem para conter os estragos políticos que lhe foram causados pela questão do “negócio”.
Por outro lado, é uma decisão certa porque permite a realização de um debate sério sobre o sistema de abastecimento de água no Concelho de Azambuja, designadamente através de um estudo comparativo dos modelos e melhores práticas no domínio da exploração e gestão dos serviços públicos de distribuição de água.
E é este debate que importa agora realizar. Sem demagogias, nem populismos inconsequentes. Mas, com serenidade, competência técnica e realismo político.
Pois, se é certo que o modelo aprovado por Ramos e pelo PS era mau, também é verdade que o actual modelo de gestão não pode continuar, porque é ineficiente e gerador de desperdício dos recursos municipais.
Ao longo de todas estas semanas, ouvimos e lemos muito sobre o que estava errado no actual modelo e na solução aprovada pelo Partido Socialista.
Contudo, ninguém – partidos políticos e “sociedade civil” – se atreveu a apresentar um modelo de gestão alternativo.
Nesta medida, o PSD/Azambuja tem responsabilidades acrescidas. Foi a segunda força partidária mais votada nas eleições autárquicas. É o principal responsável pelo contestação e consequente bloqueio ao “negócio das águas”.
Por isso, e a confirmar-se que o “negócio” vai ser metido na gaveta, o PSD tem a obrigação de apresentar o seu modelo de exploração e gestão do sistema de distribuição de água.
As populações do Concelho de Azambuja sabem que o actual modelo é mau e rejeitaram a “solução” aprovada pelo Partido Socialista. Agora querem, legitimamente, uma solução alternativa.
Pela minha parte, procurarei dar alguns contributos neste domínio. Mas, isso fica para outros posts...
1 Comments:
Esta novela é digna de integrar a programação de qualquer estação televisiva, tal a qualidade do argumento, o problema será arranjar quem aceite protagonizar o papel do J Ramos, pois ficará com a sua imagem degradada e sujeito a quando for na rua levar com o conteúdo daqueles recipientes que se utilizavam dantes para as necessidades nocturnas.
By bostor, at 15/10/06 15:52
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