Alcochete vs. Ota
Agora, a CIP apresenta novos estudos que reforçam as análises preliminares publicadas em Junho, nomeadamente no que respeita à viabilidade ambiental do Novo Aeroporto de Lisboa (NAL) no Campo de Tiro de Alcochete e à redução do custo do NAL e do seu sistema integrado de acessibilidades (estimado em cerca de €3.000M).
Em síntese, e no confronto Ota/Alcochete, os novos estudos da CIP concluem pelo seguinte:
A “Solução Alcochete” permite uma significativa redução do prazo de construção do Novo Aeroporto, possibilitando a entrada em serviço significativamente mais cedo que na Ota e com minimização dos custos do investimento inicial, das derrapagens financeiras e dos imprevistos técnicos;
A “Solução Alcochete” reduz significativamente os encargos financeiros das expropriações e elimina a pressão especulativa, uma vez que os terrenos em causa são propriedade do Estado;
A “Solução Alcochete” possibilita o acesso a fundos estruturais dado que se insere na NUT Lezíria do Tejo;
- No que respeita à operacionalidade aeronáutica, os dados apresentados pela CIP mostram que, por oposição à Ota, a “Solução Alcochete” i) não apresenta obstáculos orográficos ou edificados significativos, ii) permite a operação simultânea das duas pistas, expansíveis até quatro, iii) tem uma maior compatibilidade operacional com restantes infra-estruturas aeronáuticas, nomeadamente bases da Força Aérea e com a Portela numa fase de transição e iv) tem melhores condições de meteorologia (menos nevoeiro e muito menor turbulência).
Se quiser conhecer em detalhe os novos estudos, clique aqui.
Admitindo – como admito - que estes estudos sejam sérios, então tenho de começar a reconhecer que a “Solução Ota” pode ficar na gaveta.
Por isso, espero que os estudos técnicos do LNEC venham a ser diferentes e que ainda consigam confirmar a viabilidade da “Solução Ota”.
Se tal não acontecer, o progresso tardará a chegar ao Concelho de Azambuja, tanto mais que, por razões de “miopia política”, a maioria socialista que governa a Câmara de Azambuja tem apostado no Novo Aeroporto de Ota como o principal eixo do desenvolvimento concelhio e não definiu quaisquer outras alternativas estratégicas – e não venham dizer que não avisei, porque avisei em várias sessões de Câmara entre 2003 e 2005.
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