As Marias
Durante o governo de Pedro Santana Lopes, a então ministra da Educação Maria do Carmo Seabra foi vítima de um violento ataque político a propósito do processo de colocação de professores. O PS assumiu então o papel de principal atirador.
Ontem, por causa dos exames de Química e de Física, foi a vez da ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues ser alvo de uma forte contestação por parte da oposição. E ao PSD coube disparar os principais tiros.
Ambas as ministras foram cilindradas na Assembleia da República. E tal resultou de um facto simples: ambas as Marias não são políticas e não têm qualquer tarimba parlamentar. As Marias foram escolhidas para assumirem a pasta da Educação em função das suas mais valias técnicas e não por causa da sua carreira partidária ou experiência política.
Pela minha parte, não fico nada preocupado com as más prestações parlamentares das Marias na Assembleia da República.
A função dos governantes não é ganhar debates parlamentares. É resolver os problemas do País.
Por isso, reafirmo o que já escrevi no meu post Dossier Educação – I de 5 de Junho de 2006:
“Não conheço a Dra. Maria de Lurdes Rodrigues. Mas, confesso, que tenho uma opinião positiva sobre o seu desempenho à frente do Ministério da Educação. (...)
Em vez de prometer mais uma “Grande Reforma da Educação”, a Ministra adopta pequenas medidas que podem desbloquear algumas das eternas entropias do sistema educativo. Em vez de pedir mais dinheiro e de atirar este para cima dos problemas, a Ministra assume que o orçamento é suficiente e que tem de ser gerido melhor. Em vez de silenciar cumplicemente os interesses instalados, a Ministra diz o que lhe vai na alma e torna público o que milhares de famílias sentem na pele. Em vez de ter uma postura conservadora, a Ministra é desassombrada e quantas vezes politicamente incorrecta.”
Ontem, por causa dos exames de Química e de Física, foi a vez da ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues ser alvo de uma forte contestação por parte da oposição. E ao PSD coube disparar os principais tiros.
Ambas as ministras foram cilindradas na Assembleia da República. E tal resultou de um facto simples: ambas as Marias não são políticas e não têm qualquer tarimba parlamentar. As Marias foram escolhidas para assumirem a pasta da Educação em função das suas mais valias técnicas e não por causa da sua carreira partidária ou experiência política.
Pela minha parte, não fico nada preocupado com as más prestações parlamentares das Marias na Assembleia da República.
A função dos governantes não é ganhar debates parlamentares. É resolver os problemas do País.
Por isso, reafirmo o que já escrevi no meu post Dossier Educação – I de 5 de Junho de 2006:
“Não conheço a Dra. Maria de Lurdes Rodrigues. Mas, confesso, que tenho uma opinião positiva sobre o seu desempenho à frente do Ministério da Educação. (...)
Em vez de prometer mais uma “Grande Reforma da Educação”, a Ministra adopta pequenas medidas que podem desbloquear algumas das eternas entropias do sistema educativo. Em vez de pedir mais dinheiro e de atirar este para cima dos problemas, a Ministra assume que o orçamento é suficiente e que tem de ser gerido melhor. Em vez de silenciar cumplicemente os interesses instalados, a Ministra diz o que lhe vai na alma e torna público o que milhares de famílias sentem na pele. Em vez de ter uma postura conservadora, a Ministra é desassombrada e quantas vezes politicamente incorrecta.”
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