Azambuja - Que modelo de desenvolvimento?
A Juventude Socialista de Azambuja vai organizar no próximo sábado um debate subordinado ao tema Azambuja – Que modelo de desenvolvimento no pós-Ota?.
Esta é uma iniciativa interessante dos jovens socialistas.
Desde logo, porque já houve o tempo para criticar o Governo pela sua decisão de construir o novo aeroporto em Alcochete, bem como o tempo para censurar o presidente da Câmara de Azambuja pela sua falta de visão estratégica e liderança política na condução deste processo. Agora é o tempo de pensar e definir um novo futuro para o Concelho de Azambuja.
Depois, porque é sempre positivo que as organizações políticas de juventude se afirmem por aquilo que verdadeiramente devem ser: um espaço de debate e intervenção política, com capacidade crítica face aos “séniores” e potencial de regeneração ao nível das ideias e dos protagonistas.
Por fim, porque os “júniores” socialistas tiveram “faro” e anteciparam-se a quem mais interessava realizar um debate deste género – a CDU e o PSD. E quem se antecipa coloca-se em posição de êxito…
Contudo, “não há bela sem senão”.
O que poderia ser uma excelente iniciativa política e com efectiva relevância para a reflexão sobre o futuro do Concelho de Azambuja vai transformar-se, fatalmente, numa mera acção partidária de auto-comiseração e auto-justificação dos socialistas locais, mercê do fraquíssimo painel de oradores convidados.
Ao invés de apostar em personalidades com provas dadas, nomeadamente, nas áreas do desenvolvimento regional e do planeamento estratégico, a JS/Azambuja socorreu-se dos presidentes das câmaras de Alenquer e Azambuja (que no Processo “Ota” demonstraram uma manifesta falta de capacidade de liderança política) e do deputado Miguel Coelho, coordenador socialista para as Obras Públicas – como se o novo modelo de desenvolvimento estivesse dependente de um pacote de ferro e betão!
É pena.
Com outro painel de oradores, a iniciativa da JS/Azambuja atingiria outra dimensão e até poderia contar na assistência com laranjas tão ferrenhos como eu.
Esta é uma iniciativa interessante dos jovens socialistas.
Desde logo, porque já houve o tempo para criticar o Governo pela sua decisão de construir o novo aeroporto em Alcochete, bem como o tempo para censurar o presidente da Câmara de Azambuja pela sua falta de visão estratégica e liderança política na condução deste processo. Agora é o tempo de pensar e definir um novo futuro para o Concelho de Azambuja.
Depois, porque é sempre positivo que as organizações políticas de juventude se afirmem por aquilo que verdadeiramente devem ser: um espaço de debate e intervenção política, com capacidade crítica face aos “séniores” e potencial de regeneração ao nível das ideias e dos protagonistas.
Por fim, porque os “júniores” socialistas tiveram “faro” e anteciparam-se a quem mais interessava realizar um debate deste género – a CDU e o PSD. E quem se antecipa coloca-se em posição de êxito…
Contudo, “não há bela sem senão”.
O que poderia ser uma excelente iniciativa política e com efectiva relevância para a reflexão sobre o futuro do Concelho de Azambuja vai transformar-se, fatalmente, numa mera acção partidária de auto-comiseração e auto-justificação dos socialistas locais, mercê do fraquíssimo painel de oradores convidados.
Ao invés de apostar em personalidades com provas dadas, nomeadamente, nas áreas do desenvolvimento regional e do planeamento estratégico, a JS/Azambuja socorreu-se dos presidentes das câmaras de Alenquer e Azambuja (que no Processo “Ota” demonstraram uma manifesta falta de capacidade de liderança política) e do deputado Miguel Coelho, coordenador socialista para as Obras Públicas – como se o novo modelo de desenvolvimento estivesse dependente de um pacote de ferro e betão!
É pena.
Com outro painel de oradores, a iniciativa da JS/Azambuja atingiria outra dimensão e até poderia contar na assistência com laranjas tão ferrenhos como eu.
2 Comments:
laranjinha:
tenho de admitir que foram muito á frente em promover estes debates. mas tambem, não posso deixar de lado o facto de não termos sido pioneiros na execução desta ideia venhinha por ser menosprezada logo á nascença.
fazer melhor e antes dos outros é o caminho para o sucesso.
mesmo assim, é uma critica válida na medida em que de uma linha de pensamentos nunca, mas nunca se pode tirar conclusões. Assim e á priori, perde o interesse porque não se pode raciocinar.
By Anónimo, at 12/2/08 22:09
Olá Jorge,
é a primeira vez que teço um comentário ao teu blog, e como tal, as minhas saudações.
Tal como tu, acho interessante a ideia da Juventude Socialista relativamente a este tema tão badalado nos últimos tempos. Todos nós devemos estar preocupados com o futuro do nosso concelho, mas, não apenas no rescaldo de uma decisão que para muitos parece ter acabado com o sucesso em perspectiva para Azambuja. Será que este projecto traria assim tantos benefícios para a nossa terra? A meu ver não... pelo menos em termos sociais.
Resta-me estar curioso em saber o que se prevê para os horizontes deste concelho, e para tal, acho bastante apropriada a escolha do presidente da Câmara de Azambuja, uma vez ser o responsável pelos destinos do concelho neste momento.
Mas penso que pelo menos é salutar a ideia de se falar do futuro de Azambuja perante este cenário e convinhamos que, a meu ver, não importa a cor política que tem a iniciativa, mas sim, deveria haver uma preocupação em participar, para aí sim, se poder verificar que existem pessoas realmente atentas e interessadas no horizonte futuro da nossa vila.
Tenho pena de não poder comparecer a este debate, que seguramente me iria distrair dos buracos, do trânsito cortado e dos planos que tenho que fazer para chegar à minha própria casa, mas, tendo em conta que o assunto é sério, parece-me importante que a iniciativa seja de facto valorizada.
Cumprimentos
Nuno Malvar
By Unknown, at 12/2/08 22:39
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