Os silêncios têm legendas... (4)
Poucos minutos depois do Eng.º Sócrates comunicar que o novo aeroporto deveria ser construído junto a Alcochete, a Rádio Ribatejo pediu o meu comentário em directo.
Em síntese, disse o seguinte:
- Manifestei a minha profunda desilusão com a opção anunciada por este Governo, porque sempre acreditei que a construção do aeroporto na Ota seria um céu de oportunidades para o progresso do Concelho de Azambuja.
- Advoguei que a Câmara de Azambuja deveria exigir a constituição de uma comissão arbitral entre o Estado, a autarquia e representantes de todos aqueles que foram prejudicados com as medidas preventivas estabelecidas pelo Governo do Eng.º Guterres, por forma a definir indemnizações justas para os particulares e empresas que foram impedidos de construir as suas casas ou avançar com os seus projectos empresariais.
- Por fim, defendi a demissão do presidente da Câmara Municipal de Azambuja e a realização de eleições antecipadas para a autarquia.
Quanto a esta última “nota”, sustentei – e continuo a sustentar – a minha posição em dois factos claros e objectivos. A saber:
1.º) Desde Janeiro de 2002, o modelo de desenvolvimento proposto e implementado pelo actual presidente da Câmara, Joaquim Ramos, teve como eixo principal a construção do aeroporto na Ota. Para o comprovar basta ler os programas eleitorais, os planos de actividades municipais, os documentos preparatórios da revisão do Plano Director Municipal ou as actas das reuniões camarárias.
Já aqui escrevi que alertei Joaquim Ramos, em devido tempo, para a necessidade de definir outros eixos estratégicos capazes de potenciar o desenvolvimento rápido e sustentado do Concelho. Mas, o actual presidente da Câmara apostou tudo na Ota… e falhou!
Com o “Processo Ota”, ficou demonstrado – para quem ainda tinha dúvidas – que Joaquim Ramos não tem uma visão estratégica para o Concelho, nem capacidade de liderança política. Quando o Concelho de Azambuja precisava de rasgo, capacidade de iniciativa e ambição, apenas teve um presidente acomodado, cinzento, que ficou de braços cruzados e se limitou a andar ao reboque dos acontecimentos.
2.º) Joaquim Ramos garantiu recentemente que “Caso ele [aeroporto] não venha, devemos pensar bem nas consequências políticas sobre esta situação” (Correio de Azambuja, 29/06/2007). Ora, em política, palavras com a força e a determinação (?) das que Ramos disse, só têm um significado: se o Governo socialista não escolhesse Ota, ele (autarca eleito pelo PS) iria bater com a porta!
Por isso, aquilo que defendi mais não foi do que uma simples exigência para que Joaquim Ramos fosse consequente e coerente com aquilo que disse em Junho de 2007.
Neste post cabe ainda um último apontamento.
Aquilo que disse aos microfones da Rádio Ribatejo e aquilo que aqui escrevo não vincula, obviamente, a estrutura local do PSD e os seus autarcas, cuja posição oficial desconheço.
Mas, também nesta matéria os silêncios têm legendas…
1.º) Desde Janeiro de 2002, o modelo de desenvolvimento proposto e implementado pelo actual presidente da Câmara, Joaquim Ramos, teve como eixo principal a construção do aeroporto na Ota. Para o comprovar basta ler os programas eleitorais, os planos de actividades municipais, os documentos preparatórios da revisão do Plano Director Municipal ou as actas das reuniões camarárias.
Já aqui escrevi que alertei Joaquim Ramos, em devido tempo, para a necessidade de definir outros eixos estratégicos capazes de potenciar o desenvolvimento rápido e sustentado do Concelho. Mas, o actual presidente da Câmara apostou tudo na Ota… e falhou!
Com o “Processo Ota”, ficou demonstrado – para quem ainda tinha dúvidas – que Joaquim Ramos não tem uma visão estratégica para o Concelho, nem capacidade de liderança política. Quando o Concelho de Azambuja precisava de rasgo, capacidade de iniciativa e ambição, apenas teve um presidente acomodado, cinzento, que ficou de braços cruzados e se limitou a andar ao reboque dos acontecimentos.
2.º) Joaquim Ramos garantiu recentemente que “Caso ele [aeroporto] não venha, devemos pensar bem nas consequências políticas sobre esta situação” (Correio de Azambuja, 29/06/2007). Ora, em política, palavras com a força e a determinação (?) das que Ramos disse, só têm um significado: se o Governo socialista não escolhesse Ota, ele (autarca eleito pelo PS) iria bater com a porta!
Por isso, aquilo que defendi mais não foi do que uma simples exigência para que Joaquim Ramos fosse consequente e coerente com aquilo que disse em Junho de 2007.
Neste post cabe ainda um último apontamento.
Aquilo que disse aos microfones da Rádio Ribatejo e aquilo que aqui escrevo não vincula, obviamente, a estrutura local do PSD e os seus autarcas, cuja posição oficial desconheço.
Mas, também nesta matéria os silêncios têm legendas…
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