Os silêncios têm legendas... (3)
Sob proposta do executivo camarário chefiado por Joaquim Ramos, a Assembleia Municipal de Azambuja aprovou mais um empréstimo à banca, desta feita no valor de 942.500,00 euros.
O empréstimo em causa destina-se a financiar 15 projectos, designadamente os arranjos exteriores do Largo de Tagarro, os arranjos exteriores no Largo de Aveiras de Baixo, os arranjos na Entrada Poente de Azambuja, o arranjo da Entrada Norte de Vila Nova de São Pedro, os arranjos exteriores no Largo da Igreja das Comeiras, os arranjos exteriores do Largo D. Rolim de Moura em Azambuja, a reconversão da Escola da Maçussa para Centro de Dia e a construção de jardim em Aveiras de Cima.
Salvo a adaptação da antiga escola primária da Maçussa para Centro de Dia, todas as restantes intervenções são meras operações de cosmética, de embelezamento urbano, cujo objectivo final é “encher o olho” para as próximas eleições autárquicas.
Não são projectos urgentes ou de carácter estruturante para o progresso de cada uma das freguesias do Concelho de Azambuja, pelo que o seu financiamento não deveria sustentar-se no recurso ao crédito bancário.
Na verdade, até a reconversão da escola primária da Maçussa em equipamento de apoio à terceira idade não precisa de empréstimo bancário para avançar. Estamos a falar de um projecto que terá um custo próximo dos 160 mil euros (cfr. Plano Plurianual de Investimentos Municipais 2008-2001).
O empréstimo em causa destina-se a financiar 15 projectos, designadamente os arranjos exteriores do Largo de Tagarro, os arranjos exteriores no Largo de Aveiras de Baixo, os arranjos na Entrada Poente de Azambuja, o arranjo da Entrada Norte de Vila Nova de São Pedro, os arranjos exteriores no Largo da Igreja das Comeiras, os arranjos exteriores do Largo D. Rolim de Moura em Azambuja, a reconversão da Escola da Maçussa para Centro de Dia e a construção de jardim em Aveiras de Cima.
Salvo a adaptação da antiga escola primária da Maçussa para Centro de Dia, todas as restantes intervenções são meras operações de cosmética, de embelezamento urbano, cujo objectivo final é “encher o olho” para as próximas eleições autárquicas.
Não são projectos urgentes ou de carácter estruturante para o progresso de cada uma das freguesias do Concelho de Azambuja, pelo que o seu financiamento não deveria sustentar-se no recurso ao crédito bancário.
Na verdade, até a reconversão da escola primária da Maçussa em equipamento de apoio à terceira idade não precisa de empréstimo bancário para avançar. Estamos a falar de um projecto que terá um custo próximo dos 160 mil euros (cfr. Plano Plurianual de Investimentos Municipais 2008-2001).
Que gestão camarária é esta que precisa de recorrer a um empréstimo para fazer uma obra que custa pouco mais de 32 mil contos?
Enquanto exerci funções de vereador na Câmara de Azambuja nunca votei favoravelmente qualquer proposta de empréstimo que não se destinasse a obras de carácter urgente ou que não fossem essenciais para a efectiva melhoria da qualidade de vida das populações e o desenvolvimento das suas localidades.
Sempre defendi que a contracção de empréstimos por parte da autarquia deve pautar-se pelo bom-senso que orienta as nossas vidas pessoais. Podemos fazer um empréstimo bancário para fazer obras na nossa casa, mas é errado ficarmos empenhados apenas porque queremos comprar um relógio fantástico da Baume & Mercier.
Foi por isso que as propostas de empréstimo para a construção do Jardim na Entrada de Alcoentre e do Jardim dos Casais de Baixo não receberam o meu voto favorável, tal como não receberam tal voto por parte dos então deputados municipais do PSD.
Acredito que o nosso sentido de voto possa ter sido impopular ou pouco simpático.
Mas, se fosse hoje faria exactamente o mesmo, tanto mais que o endividamento da Câmara de Azambuja já está próximo dos 9 milhões de euros.
Nestas situações a Oposição não pode contemporizar com manifestos erros de gestão, nem pode ficar calada perante as óbvias manobras eleitoralistas de quem ainda nos governa.
Enquanto exerci funções de vereador na Câmara de Azambuja nunca votei favoravelmente qualquer proposta de empréstimo que não se destinasse a obras de carácter urgente ou que não fossem essenciais para a efectiva melhoria da qualidade de vida das populações e o desenvolvimento das suas localidades.
Sempre defendi que a contracção de empréstimos por parte da autarquia deve pautar-se pelo bom-senso que orienta as nossas vidas pessoais. Podemos fazer um empréstimo bancário para fazer obras na nossa casa, mas é errado ficarmos empenhados apenas porque queremos comprar um relógio fantástico da Baume & Mercier.
Foi por isso que as propostas de empréstimo para a construção do Jardim na Entrada de Alcoentre e do Jardim dos Casais de Baixo não receberam o meu voto favorável, tal como não receberam tal voto por parte dos então deputados municipais do PSD.
Acredito que o nosso sentido de voto possa ter sido impopular ou pouco simpático.
Mas, se fosse hoje faria exactamente o mesmo, tanto mais que o endividamento da Câmara de Azambuja já está próximo dos 9 milhões de euros.
Nestas situações a Oposição não pode contemporizar com manifestos erros de gestão, nem pode ficar calada perante as óbvias manobras eleitoralistas de quem ainda nos governa.
É por tudo isto, e muito mais, que não consigo vislumbrar porque os deputados municipais da CDU votaram a favor do empréstimo em causa e não acompanharam o correcto sentido de voto que o seu vereador António Nobre teve na sessão camarária do dia 20 de Novembro.
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