Grande Reportagem
Se não teve oportunidade de ouvir a reportagem “Vidas por um Canudo” de Maria Augusta Casaca, clique aqui ou então escute este domingo na TSF, depois das 10 horas.
Vai ver que vale a pena.
Vai ver que vale a pena.
«Uma doutorada em biologia marinha a vender propriedades, uma arquitecta a servir às mesas num café, um licenciado em física em busca da "química" do primeiro emprego. São milhares os jovens que, concluída a formação superior, esbarram na realidade do mercado de trabalho.
Colocam os sonhos em banho-maria e lançam-se aos anúncios de jornal, enviam currículos, visitam os centros de emprego. A vontade de organizar a vida, sair de casa dos pais, constituir família acaba por falar mais alto e aceitam trabalhos para os quais têm demasiadas qualificações. Estudaram alhos mas são os bugalhos que lhes permitem pagar as contas.»
posted by António Jorge Lopes at
23:59
2 Comments:
Dr Jorge Lopes,compreendo as razões que o levam a referir este assunto e a frustração dos envolvidos.
Mas o Sr Dr compreenderá,por sua vez,que a grande maioria dos cidadãos deste infeliz país reprime ou afasta os seus sonhos numa fase bem anterior da sua vida.
Vegetam numa sociedade sem dó nem princípios.
Acontece que não têm voz.São a base da pirâmide do poder.
Aqueles que,apesar de tudo,conseguem o canudo nada perdem,pois ficam com a sua instrução,bem mais ricos que os restantes.
Por outro lado,fazer uma formação universitária não coloca as pessoas acima das leis do mercado.
Espero que o Sr Dr não partilhe de uma visão oligárquica da sociedade,em que as castas no poder se perpétuam,mudando de nome ou designação.Ou mais grave,que o Estado deve subsidiar todas as cliques.
Deixemos que o sol,ou neste caso a lua quando nasce,nasça para todos.
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Anónimo, at 21/1/08 17:53
Caro Amigo,
O seu comentário, que agradeço, merece-me uma nota breve: mesmo quando fui dirigente associativo no Ensino Superior sempre defendi que a licenciatura (ou o bacharelato) é uma mera qualificação técnica, um instrumento para o mercado de trabalho; não é, nem pode ser, a garantia de empregabilidade imediata.
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António Jorge Lopes, at 21/1/08 18:48
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