DISCURSO DIRECTO

31 outubro, 2007

O Codex 632

Numa altura em que os escaparates apresentam A Ilha das Trevas e O Sétimo Selo , o primeiro e o último dos cinco romances já publicados por José Rodrigues dos Santos, não posso deixar de propor a leitura de O Codex 632.

Neste romance de Rodrigues dos Santos, a personagem Tomás Noronha, professor de História da Universidade Nova de Lisboa e perito em criptanálise e línguas antigas (que reencontramos n’ O Sétimo Selo), é contratado para descodificar uma estranha cifra: MOLOC / NINUNDIA OMASTOOS.

E a descodificação dessa cifra leva-nos ao encontro do mais bem guardado segredo dos Descobrimentos: a verdadeira identidade e missão de Cristóvão Colombo.

De facto, é daqueles romances que se lêem num fôlego!

Refira-se que este romance de Rodrigues dos Santos é baseado em documentos históricos genuínos e segue a tese já defendida por Mascarenhas Barreto, numa obra publicada em 1988 e que então foi vivamente contestada pela maioria dos historiadores portugueses: Cristóvão Colombo (aliás, Salvador Fernandes Zarco) seria um português ao serviço de D. João II.


Nota:
Apesar de ser uma obra muito densa, com significativas e difíceis incursões no mundo da cabalística (que se destinam a decifrar a sigla de Colombo, que reproduzo à direita), O Português Cristóvão Colombo – Agente Secreto do Rei Dom João II de Mascarenhas Barreto é um interessante ensaio histórico sobre a possibilidade daquele navegador ser português (pois “elimina” com algum fundamento as hipóteses de um Almirante das Índias italiano, catalão ou galego) e que estava ao serviço da Coroa portuguesa com o objectivo de enganar os Reis Católicos com a pretensão da descoberta de um possível caminho marítimo até à Índia, diferente daquele que os portugueses na realidade procuravam.

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