A mesma moeda (II)
Face ao avanço de Paulo Portas e às dificuldades de afirmação de Marques Mendes, Pedro Santana Lopes ficou “aos saltos” e começou logo a criar “factos políticos” que lhe permitiram uma panóplia de declarações na comunicação social, nas quais nunca afastou um regresso à liderança do seu PPD/PSD.
Já aqui escrevi que “Pedro Santana Lopes é e gosta de ser um homem mediático. Por isso, quando não aparece na comunicação social, fica nervoso. É como se só existisse quando aparece numa revista, num jornal ou num canal de televisão. Consequentemente, PSL não tem sabido lidar com o silêncio. E tal conduziu à própria banalização de PSL. Onde antes havia novidade, hoje existe dificuldade em «passar a mensagem»”.
Mantenho estas palavras.
PSL não quer aceitar o período sabático.
Isso significa que PSL não compreende que os portugueses ainda não se esqueceram da sua “governação-relâmpago”.
Significa que PSL não compreende que os militantes do PSD, com ou sem razão, ainda têm na memória o “Menino Guerreiro”.
Aliás, não é por acaso que PSL não tem “tropas” para uma tentativa de assalto idêntica à chefiada por Portas. De facto, o impacto mediático de PSL não tem representação na realidade partidária interna.
Neste sentido, o maior “seguro de vida” de Marques Mendes é uma recandidatura de PSL à liderança social-democrata.
Mais. Estou em crer que, neste momento, até o simples apoio de PSL a uma qualquer candidatura à liderança terá sempre os efeitos do ácido sulfúrico…
Já aqui escrevi que “Pedro Santana Lopes é e gosta de ser um homem mediático. Por isso, quando não aparece na comunicação social, fica nervoso. É como se só existisse quando aparece numa revista, num jornal ou num canal de televisão. Consequentemente, PSL não tem sabido lidar com o silêncio. E tal conduziu à própria banalização de PSL. Onde antes havia novidade, hoje existe dificuldade em «passar a mensagem»”.
Mantenho estas palavras.
PSL não quer aceitar o período sabático.
Isso significa que PSL não compreende que os portugueses ainda não se esqueceram da sua “governação-relâmpago”.
Significa que PSL não compreende que os militantes do PSD, com ou sem razão, ainda têm na memória o “Menino Guerreiro”.
Aliás, não é por acaso que PSL não tem “tropas” para uma tentativa de assalto idêntica à chefiada por Portas. De facto, o impacto mediático de PSL não tem representação na realidade partidária interna.
Neste sentido, o maior “seguro de vida” de Marques Mendes é uma recandidatura de PSL à liderança social-democrata.
Mais. Estou em crer que, neste momento, até o simples apoio de PSL a uma qualquer candidatura à liderança terá sempre os efeitos do ácido sulfúrico…
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