A mesma moeda (I)
Paulo Portas e Pedro Santana Lopes são as duas faces da moeda.
Pertencem à mesma geração política, possuem uma grande capacidade comunicacional, “vivem” da política-espectáculo, acalentam o sonho de liderar o espaço político e sociológico do “centro e da direita”, já foram presidentes dos respectivos partidos.
Agora, ambos querem recuperar as lideranças perdidas.
É um desejo legítimo. Mas, tal desejo não serve os interesses do CDS-PP e do PSD. Senão, vejamos.
No anúncio do seu “regresso”, Portas apresentou-se como um homem diferente e um político moderno. Apresentou-se como um institucionalista e o garante da unidade interna do seu partido.
Ora, os acontecimentos dos últimos dias confirmaram que Portas é um político sem ética, que vive do mais puro tacticismo e com uma sede de poder insaciável.
Na sua outra “encarnação”, Portas não hesitou em imolar o seu amigo Manuel Monteiro. Agora, vai “tomar de assalto” o CDS-PP.
Apesar da resistência de Ribeiro e Castro, tenho poucas dúvidas que Portas sairá vencedor neste combate político.
Mas, será uma vitória amarga. O CDS-PP é um partido profundamente dividido, que terá graves dissensões internas.
E essa será a imagem de marca do “novo” CDS-PP e do seu “novel” líder.
Portas terá a sua vitória interna, mas a direita vai aprofundar a sua crise.
Pertencem à mesma geração política, possuem uma grande capacidade comunicacional, “vivem” da política-espectáculo, acalentam o sonho de liderar o espaço político e sociológico do “centro e da direita”, já foram presidentes dos respectivos partidos.
Agora, ambos querem recuperar as lideranças perdidas.
É um desejo legítimo. Mas, tal desejo não serve os interesses do CDS-PP e do PSD. Senão, vejamos.
No anúncio do seu “regresso”, Portas apresentou-se como um homem diferente e um político moderno. Apresentou-se como um institucionalista e o garante da unidade interna do seu partido.
Ora, os acontecimentos dos últimos dias confirmaram que Portas é um político sem ética, que vive do mais puro tacticismo e com uma sede de poder insaciável.
Na sua outra “encarnação”, Portas não hesitou em imolar o seu amigo Manuel Monteiro. Agora, vai “tomar de assalto” o CDS-PP.
Apesar da resistência de Ribeiro e Castro, tenho poucas dúvidas que Portas sairá vencedor neste combate político.
Mas, será uma vitória amarga. O CDS-PP é um partido profundamente dividido, que terá graves dissensões internas.
E essa será a imagem de marca do “novo” CDS-PP e do seu “novel” líder.
Portas terá a sua vitória interna, mas a direita vai aprofundar a sua crise.
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