Não há argumentos melhores?
Na questão do referendo ao aborto, tenho lido e escutado argumentos lúcidos quer do lado dos defensores do “Sim”, quer por parte daqueles que defendem o “Não”.
E, por isso, sou daqueles que ainda não decidiu o seu sentido de voto. Ando a pesar os “prós e contras” de cada opção.
Agora, o debate sobre a questão do aborto – que deve ser sério e racional - fica prejudicado com argumentações caceteiras do género das que o cónego Tarcísio Alves (pároco em Castelo de Vide) defendeu hoje no Diário de Notícias, das quais aqui deixo três "pérolas":
"Os cristãos que vão votar 'sim' no referendo serão alvo de excomunhão automática, a mais pesada das censuras eclesiásticas"
"Se um católico aceitar a liberalização do aborto incorre na censura da excomunhão e não poderá ser reintegrado na comunidade cristã sem intervenção do bispo"
"Se votar no 'sim' ou se se abstiver, poderá estar também a cometer um pecado mortal gravíssimo. No referendo até as irmãs vão sair dos conventos porque senão também incorrem num pecado de omissão"
Pelos vistos, ainda há quem queira que Portugal viva debaixo do mais absoluto obscurantismo, procurando dessa forma assustar os portugueses crentes, como se ainda vivêssemos na Idade Média ou no tempo da Santa Inquisição.
E, por isso, sou daqueles que ainda não decidiu o seu sentido de voto. Ando a pesar os “prós e contras” de cada opção.
Agora, o debate sobre a questão do aborto – que deve ser sério e racional - fica prejudicado com argumentações caceteiras do género das que o cónego Tarcísio Alves (pároco em Castelo de Vide) defendeu hoje no Diário de Notícias, das quais aqui deixo três "pérolas":
"Os cristãos que vão votar 'sim' no referendo serão alvo de excomunhão automática, a mais pesada das censuras eclesiásticas"
"Se um católico aceitar a liberalização do aborto incorre na censura da excomunhão e não poderá ser reintegrado na comunidade cristã sem intervenção do bispo"
"Se votar no 'sim' ou se se abstiver, poderá estar também a cometer um pecado mortal gravíssimo. No referendo até as irmãs vão sair dos conventos porque senão também incorrem num pecado de omissão"
Pelos vistos, ainda há quem queira que Portugal viva debaixo do mais absoluto obscurantismo, procurando dessa forma assustar os portugueses crentes, como se ainda vivêssemos na Idade Média ou no tempo da Santa Inquisição.
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