Gostaria de...
... ter escrito este texto que Pinho Cardão ontem publicou no 4.ª República:
“Sirvam-se à vontade...os senhores é que fazem as leis!...
Os Partidos Políticos aprovaram na Assembleia da República normas sobre o seu próprio financiamento e sobre a prestação das suas contas. Ao aprovarem, ficaram obrigados a cumprir o que estabeleceram. E deviam ser rigorosos no cumprimento.
Não o foram, segundo o órgão fiscalizador.
Assim, desrespeitaram-nos a todos, e todos podemos ficar com dúvidas quanto à origem e aplicação do muito dinheiro que receberam do Estado, isto é, dos nossos impostos, e também de donativos de particulares.
E também não foram sérios. Basta ver no DN as justificações que os porta-vozes deram a respeito do incumprimento.
A justificação de que "as pessoas que estão nos partidos são, acima de tudo, políticos", não estando preparadas para "aplicar as regras contabilísticas" é uma verdadeira pérola.
Por essa razão, qualquer empresário ficaria dispensado de ter contabilidade organizada!...
Mas há outras, como a necessidade de "montar uma área de contabilidade muito diversificada", como se isso não fosse já exigível, e como a necessidade da "alteração da cultura e regras que vigoram dentro dos partidos políticos", o que indicia que a cultura existente é a do vale-tudo!...
Neste contexto, uma das soluções aventadas por um partido foi mesmo "ser necessária uma alteração à lei"!...
Pois sim senhor, sirvam-se à vontade!... Os senhores é que fazem as leis!... A lei que fizeram para si próprios não lhes agrada? Então por que esperam, mudem-na!... Mas depois não queiram obrigar a cumprir as que fizeram para os outros!...”
“Sirvam-se à vontade...os senhores é que fazem as leis!...
Os Partidos Políticos aprovaram na Assembleia da República normas sobre o seu próprio financiamento e sobre a prestação das suas contas. Ao aprovarem, ficaram obrigados a cumprir o que estabeleceram. E deviam ser rigorosos no cumprimento.
Não o foram, segundo o órgão fiscalizador.
Assim, desrespeitaram-nos a todos, e todos podemos ficar com dúvidas quanto à origem e aplicação do muito dinheiro que receberam do Estado, isto é, dos nossos impostos, e também de donativos de particulares.
E também não foram sérios. Basta ver no DN as justificações que os porta-vozes deram a respeito do incumprimento.
A justificação de que "as pessoas que estão nos partidos são, acima de tudo, políticos", não estando preparadas para "aplicar as regras contabilísticas" é uma verdadeira pérola.
Por essa razão, qualquer empresário ficaria dispensado de ter contabilidade organizada!...
Mas há outras, como a necessidade de "montar uma área de contabilidade muito diversificada", como se isso não fosse já exigível, e como a necessidade da "alteração da cultura e regras que vigoram dentro dos partidos políticos", o que indicia que a cultura existente é a do vale-tudo!...
Neste contexto, uma das soluções aventadas por um partido foi mesmo "ser necessária uma alteração à lei"!...
Pois sim senhor, sirvam-se à vontade!... Os senhores é que fazem as leis!... A lei que fizeram para si próprios não lhes agrada? Então por que esperam, mudem-na!... Mas depois não queiram obrigar a cumprir as que fizeram para os outros!...”
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