Oportunidade perdida...
Na tarde de hoje, teve lugar uma sessão ordinária da Câmara Municipal de Azambuja.
E esta não deveria ter sido uma sessão qualquer, pois foi a primeira que se realizou depois da estrutura local do PSD ter iniciado a recolha de assinaturas para a realização de um referendo popular sobre a “privatização” do sistema de abastecimento de água em “em baixa”.
Contudo, o presidente da Câmara Joaquim Ramos prosseguiu a sua estratégia de “esvaziamento”. Por isso, não fez qualquer comentário sobre o referendo, nem disse qualquer palavra sobre o “negócio” da água.
“Desvalorizar” parece ser a palavra de ordem de J. Ramos, tanto mais que este sabe que conta com uma maioria confortável para chumbar liminarmente a proposta de referendo popular na Assembleia Municipal.
Se tivesse as responsabilidades autárquicas de J. Ramos, não assumiria esta estratégia de “esvaziamento”, por mais eficiente que possa ser. Quem me conhece sabe bem que, por mim, esta situação seria sempre resolvida pelo voto popular, ou seja, “ai querem referendo, vamos a ele!”.
Mas, compreendo perfeitamente a estratégia de J. Ramos, até porque se enquadra no seu perfil pessoal (resolver na “secretaria” o que pode ser resolvido na “secretaria”) e garante a concretização do “negócio” no prazo fixado...
Agora, já não compreendo que, face ao jogo de J. Ramos, os vereadores do PSD tenham alinhado nele.
Não entendo porque não houve uma referência, uma informação, um lamiré sobre o referendo popular, quanto mais não fosse para obrigar J. Ramos a falar daquilo que não quer e assumir publicamente que os deputados do Partido Socialista podem chumbar a proposta de referendo e, dessa forma, negar ao Povo do Concelho de Azambuja a decisão quanto à concessão do sistema de abastecimento “em baixa”.
Enfim, uma oportunidade perdida...
E esta não deveria ter sido uma sessão qualquer, pois foi a primeira que se realizou depois da estrutura local do PSD ter iniciado a recolha de assinaturas para a realização de um referendo popular sobre a “privatização” do sistema de abastecimento de água em “em baixa”.
Contudo, o presidente da Câmara Joaquim Ramos prosseguiu a sua estratégia de “esvaziamento”. Por isso, não fez qualquer comentário sobre o referendo, nem disse qualquer palavra sobre o “negócio” da água.
“Desvalorizar” parece ser a palavra de ordem de J. Ramos, tanto mais que este sabe que conta com uma maioria confortável para chumbar liminarmente a proposta de referendo popular na Assembleia Municipal.
Se tivesse as responsabilidades autárquicas de J. Ramos, não assumiria esta estratégia de “esvaziamento”, por mais eficiente que possa ser. Quem me conhece sabe bem que, por mim, esta situação seria sempre resolvida pelo voto popular, ou seja, “ai querem referendo, vamos a ele!”.
Mas, compreendo perfeitamente a estratégia de J. Ramos, até porque se enquadra no seu perfil pessoal (resolver na “secretaria” o que pode ser resolvido na “secretaria”) e garante a concretização do “negócio” no prazo fixado...
Agora, já não compreendo que, face ao jogo de J. Ramos, os vereadores do PSD tenham alinhado nele.
Não entendo porque não houve uma referência, uma informação, um lamiré sobre o referendo popular, quanto mais não fosse para obrigar J. Ramos a falar daquilo que não quer e assumir publicamente que os deputados do Partido Socialista podem chumbar a proposta de referendo e, dessa forma, negar ao Povo do Concelho de Azambuja a decisão quanto à concessão do sistema de abastecimento “em baixa”.
Enfim, uma oportunidade perdida...
4 Comments:
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
By Anónimo, at 29/8/06 13:25
Qual é a surpresa?
A esperteza do Quitó?
Ou a nabice do Matos?
By Anónimo, at 29/8/06 15:04
o Quitó é um chico-esperto k vai levar isto pro fundo. E de a muitos anos e a 1ª vez k se ve o PSD fazer alguma coisa de geito. toda a malta devia era tar a dar cabo do negocio do Quitó. E onde anda o resto da oposicao?
By Anónimo, at 30/8/06 10:45
Concordo parcialmente com o que escreveu o anónimo anterior.
Não concordo que só agora o PSD está a fazer alguma coisa de jeito.
Penso até que tal afirmação é injusta, nomeadamente para aqueles que deram a cara pelo PSD nos anos 70.
O PSD no Concelho de Azambuja tem uma história de 30 anos, com altos e baixos, com coisas boas e com coisas negativas.
A história do PSD não começou ontem, em 1998 ou em 1985. Mas, tem sido uma história de combate e de coerência.
Quantas vezes as posições políticas do PSD foram minoritárias, mas justas?
Limito-me a recordar a posição que o PSD teve na Câmara contra a instalação da CLC em Aveiras de Cima, posição então sustentada pelos nossos vereadores de então: Amaro Camilo e Maria João Dias.
Agora concordo que a questão da "privatização" do sistema de abastecimento de água "em baixa" tem de ser chumbada, quer pelo modelo, quer pelo próprio contrato que é francamente penalizador para o Concelho de Azambuja.
Todos temos de estar empenhados nesse combate, que mais do que político, é cívico.
Pela minha parte, tenho procurado dar um contributo nesse sentido, nomeadamente através deste blog.
Por último, tem razão o anónimo. E onde anda o resto da oposição? Onde anda a CDU? Por onde pára o CDS-PP? E o Bloco de Esquerda? Será que a nova conta da água não vai chegar aos militantes e simpatizantes desses partidos?
By António Jorge Lopes, at 30/8/06 11:32
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