DISCURSO DIRECTO

06 julho, 2006

Lançamento falhado

Ao mandar lançar o novo míssil balístico Taepodong-2 (que, em tese, é capaz de carregar uma ogiva atómica até ao Havai ou ao Alasca), o ditador norte-coreano Kim Jong Il contrariou muitos apelos internacionais, mesmo de Estados que são seus aliados, e optou por um jogo perigoso com a comunidade internacional

E fê-lo com o objectivo de lembrar ao mundo que também a Coreia do Norte é uma ameaça atómica.

Obviamente, que a reacção internacional não se fez esperar. Uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU foi convocada e poderão ser aprovadas novas sanções contra a Coreia do Norte. Também o Japão e a Coreia do Sul já adoptaram medidas retaliatórias de âmbito comercial contra aquele país.

De facto, as coisas não estão a correr bem a Kim Jong Il, pois a comunidade internacional não deu à Coreia do Norte um pacote de incentivos idêntico ao que foi oferecido ao Irão em troca da suspensão de seu programa nuclear.

E não era preciso. O lançamento do Taepodong-2 falhou: o míssil explodiu 40 segundos após o seu lançamento, o que é um sinal de que Pyongyang ainda está a anos de se tornar uma potência intercontinental. Felizmente.


 
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