Vamos a Votos! - III
Depois da recusa inicial, Paula Teixeira da Cruz, vice-presidente da Comissão Política Nacional do PSD, anunciou ontem que, afinal, sempre será candidata à distrital de Lisboa e que conta com o apoio de Manuela Ferreira Leite e de Ferreira do Amaral.
Esta é uma candidatura politicamente forte. Desde logo, pelo próprio perfil de Paula Teixeira da Cruz e do mediatismo que o mesmo contém. Pelo apoio expresso de Marques Mendes e da sua Comissão Política Nacional, com todas as vantagens que daí decorrem (designadamente, ao nível do acesso a informação privilegiada). Pela colaboração activa do sector cavaquista do PSD.
Mas, esta força “formal” ainda não tem correspondência ao nível “material”. Face à actual correlação de forças na estrutura do PSD/Lisboa, a vitória de Paula Teixeira da Cruz está longe de ser conseguida com facilidade. Estas vão ser eleições directas e a última palavra será sempre dos militantes.
Por outro lado, qual é o projecto político que Paula Teixeira da Cruz vai apresentar para o PSD e para a Área Metropolitana de Lisboa? Irá esse projecto ao encontro das necessidades do Partido? Será um projecto que assume a reforma da Assembleia Distrital do PSD? Que tem a coragem de propor a formalização de estruturas concelhias em Lisboa, Sintra, Oeiras e Loures? Que implemente uma verdadeira estratégia autárquica, por forma a apoiar continuadamente as concelhias e os autarcas que estão na oposição? Será um projecto que está disposto a pôr o PSD na rua, ao lado das populações? Que estruture políticas metropolitanas em áreas como o Desemprego ou os Transportes?
Termino repetindo o que escrevi no meu post de 12 de Junho:
“Mais importante do que saber quem vão ser os candidatos, é conhecer o que pretendem fazer para que o PSD se afirme na Área Metropolitana de Lisboa como uma voz forte e actuante, uma voz que se faça ouvir em áreas como a Saúde, a Educação, a Qualidade de Vida ou o Ordenamento do Território.
Mais importante do que encontrar um candidato ao sabor das meras lógicas eleitorais internas, é saber se o seu projecto e equipa têm capacidade para responder aos desafios da formação política, enfrentar as entropias na organização interna ou implementar uma estratégia que aumente o número de câmaras com gestão social-democrata.
É isto que os militantes do PSD da Área Metropolitana de Lisboa querem. É isto que o PSD/Lisboa carece para ser, de novo, uma estrutura prestigiada e com força política.”
Esta é uma candidatura politicamente forte. Desde logo, pelo próprio perfil de Paula Teixeira da Cruz e do mediatismo que o mesmo contém. Pelo apoio expresso de Marques Mendes e da sua Comissão Política Nacional, com todas as vantagens que daí decorrem (designadamente, ao nível do acesso a informação privilegiada). Pela colaboração activa do sector cavaquista do PSD.
Mas, esta força “formal” ainda não tem correspondência ao nível “material”. Face à actual correlação de forças na estrutura do PSD/Lisboa, a vitória de Paula Teixeira da Cruz está longe de ser conseguida com facilidade. Estas vão ser eleições directas e a última palavra será sempre dos militantes.
Por outro lado, qual é o projecto político que Paula Teixeira da Cruz vai apresentar para o PSD e para a Área Metropolitana de Lisboa? Irá esse projecto ao encontro das necessidades do Partido? Será um projecto que assume a reforma da Assembleia Distrital do PSD? Que tem a coragem de propor a formalização de estruturas concelhias em Lisboa, Sintra, Oeiras e Loures? Que implemente uma verdadeira estratégia autárquica, por forma a apoiar continuadamente as concelhias e os autarcas que estão na oposição? Será um projecto que está disposto a pôr o PSD na rua, ao lado das populações? Que estruture políticas metropolitanas em áreas como o Desemprego ou os Transportes?
Termino repetindo o que escrevi no meu post de 12 de Junho:
“Mais importante do que saber quem vão ser os candidatos, é conhecer o que pretendem fazer para que o PSD se afirme na Área Metropolitana de Lisboa como uma voz forte e actuante, uma voz que se faça ouvir em áreas como a Saúde, a Educação, a Qualidade de Vida ou o Ordenamento do Território.
Mais importante do que encontrar um candidato ao sabor das meras lógicas eleitorais internas, é saber se o seu projecto e equipa têm capacidade para responder aos desafios da formação política, enfrentar as entropias na organização interna ou implementar uma estratégia que aumente o número de câmaras com gestão social-democrata.
É isto que os militantes do PSD da Área Metropolitana de Lisboa querem. É isto que o PSD/Lisboa carece para ser, de novo, uma estrutura prestigiada e com força política.”
3 Comments:
Finalmente, vejo alguém escrever o que está à vista de todos: os cavaquistas estão a regressar em força e vão preparar o assalto à São Caetano da Lapa. Manuela Ferreira Leite, Ferreira do Amaral, Alexandre Relvas, são os primeiros nomes que aparecem. Vamos os que se seguem. Marques Mendes vai ter aqui um presente muito envenenado...
By Anónimo, at 17/6/06 17:36
A banca está a tentar diversificar o seu negócio!
Já não bastava a OPA ao BPI. Agora temos a OPA à Distrital de Lisboa!!!
By Anónimo, at 19/6/06 11:02
Pois é! As pessoas não são nada sem ideias e ideais. A Distrital está muito doente e, ou há uma purga (de purgante), ou não vale a pena discutir a Maria ou o Manel, se é tudo o mesmo. Vamos ver a lista. A companheira Paula T. Cruz poderá fazer um bom trabalho se, SE mudar muitas coisa, senão não vale a pena ir votar.
By Anónimo, at 20/6/06 16:15
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